Hoje em dia, o mundo e as pessoas giram em torno do “ter” e não do “ser”.
Bulling, por exemplo: nem na escola, um lugar onde deveríamos aprender e nos educar, estamos livres de nosso próprio apego e ignorância. Ora, onde já se viu crianças e adolescentes serem julgados e condenados pelos seus próprios colegas por serem gordinhos ou negros, ter um cabelo inadequado para os padrões estipulados pela mídia ou por ter um tênis que não está na moda?
Os padrões, os padrões e os padrões. Quem estipulou os padrões? Pra que servem? No mundo inteiro não deveriam existir padrões pra quase nada.
O que me traz a escrever e difundir este assunto é, mais uma vez, o apego que o ser humano vem criando pra si e em sua volta. As pessoas estão preocupadas em “ter” e não “ser”.
Crianças e adolescentes mandando e desmandando em seus pais, avós e parentes. Ditando normas e regras de comportamento, quando quem tinha ou poderia fazer isso seriam seus pais e os mais velhos. A falta de educação, desde bebê, faz com que os pais sejam criados por seus filhos, adequando-se à nova geração do “ter”.
Onde está a poesia da vida? Onde está o amor nesta vida? Onde está o respeito pelas pessoas e a vida?
A arte, por mais precária que seja, passa batida na geração "ter". A moda não. A educação, o respeito e a gentileza passam. A tecnologia não. O materialismo rima com capitalismo e capitalismo com consumismo.
Nesta vida estamos só de passagem. Nosso corpo, que tanto admiramos, é só uma roupa, um uniforme que nos foi fornecido para realizarmos atos “sadios” de “evolução”.
Não importa o cabelo, cor, raça ou vestimenta da moda. Temos que valorizar a vida e as pessoas como elas são.
Amanhã, quando acordar, primeiro agradeça por estar vivo e com saúde. Depois, olhe em sua volta e repare, em seus filhos, a pureza que ainda lhes resta. Se você não tiver filhos, abrace seus pais e agradeça por tê-los com você a seu lado. Se não tiver filhos, nem pais, como é meu caso, agradeça por estar com saúde, inteligência e o principal, por estar vivo!
Encerro esse meu pensamento com uma frase, se não me engano, da extinta Banda Fellini: “Não é um milagre estarmos vivos? Não é um milagre”?
Logo, a parte [ 3 ]...
Pô, essa cara que escreveu isso, até que não é burro, ein?
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